Dia de Todos os Santos: “Ou Santos ou Nada!”

O Dia de Todos os Santos é contemplado no calendário litúrgico da Igreja Católica, no dia 1º de novembro, para honrar todos os santos e mártires conhecidos e desconhecidos.

Nesse dia de tributo aos santos, a primeira pessoa que vem à mente é o padre Jonas Abib, não porque ele foi declarado santo, mas porque durante os anos que esteve na missão de evangelizar e direcionou sua inteligência, orações e forças no resgate das almas, a ponto de, lançar o desafio: “Ou Santos ou Nada!”.

 

Essa proposta de santidade anunciada em palestras e no testemunho diário como também na canção “Que Santidade de Vida” demonstra de modo sincero que a vocação para a santidade é para todos, como indica a palavra bíblica que diz:“sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai Celeste é perfeito (Mt 5,48)”.

Intercessão de Todos os Santos

A tradição da Igreja indica os santos e santas como fonte e origem da renovação em meio às circunstâncias adversas. Logo, costumamos demonstrar os espaços especiais que os santos e santas ocupam em nossas vidas por meio do uso de ícones ou imagens as quais decoram nossos lares, nosso corpo com acessórios, adesivos para carros, ou seja, essas figuras heroicas e virtuosas preenchem as realidades ordinárias e extraordinárias das nossas famílias, sejam eles mais populares ou não, como por exemplo Santo Inocêncio.

Na Canção Nova, vivemos intensamente a provocação “Ou Santos ou Nada!”, feita pelo pai fundador padre Jonas Abib. Lucélia Aparecida, é missionária há quase 20 anos e tem uma experiência com um santo, talvez não muito conhecido.

Ela conheceu a história e as relíquias deste santo adolescente em Tomazina, no Paraná. Mas, o surgimento dessa aproximação com o santo teve uma pausa porque, aos 6 meses de idade, a família mudou-se para São José dos Campos, SP.

Nesse período, ela foi acometida por uma doença não identificada. O quadro clínico da bebê Lucélia não foi diagnosticado pelos médicos na época. Lucélia ficou internada no hospital sem a presença da mãe e também desprovida de esperança.

O quadro de desidratação da Lucélia, ainda bebê, se agravou. A mãe, Maria Izaura, buscava na medicina a cura para sua filha; expectativa frustrada. Enfim, os médicos pediram para ela ir para casa e deixar a filha aos cuidados do hospital. A mãe seguiu a recomendação da equipe do hospital.

Em seu lar, tomada pela preocupação da possível perda da sua filha. Ela lembrou do santo que conheceu em Tomazina (PR) e, desesperada, recorreu à intercessão do Santo Inocêncio.

No dia seguinte, ela retornou ao hospital e recebeu dos médicos a notícia de que o quadro de saúde da sua filha havia melhorado lentamente.

Maria Izaura, viu sua filha Lucélia crescer saudável e, anos depois, assumir a vocação missionária na Comunidade Canção Nova, a qual instiga o homem e a mulher comum a escolher o estilo de vida do “ou Santos ou Nada!”.

Exemplo atual de santidade

Os santos foram a principal referência também para a missionária Patrícia Mendes ao escolher o nome do terceiro filho. Guido José, a fim de  homenagear o venerável Guido Schaffer  e a São José. O menino Guido José, mesmo ainda pequeno, já sabe o porquê da escolha de seu nome.

“O venerável Guido Schaffer e os santos, me inspiram a viver a santidade. Ele viveu para evangelizar o Rio de Janeiro. Renunciou seus planos e projetos para viver a total entrega a Deus”, destaca a missionária.

Patrícia Mendes conheceu Guido quando morou por sete anos na Canção Nova do Rio de Janeiro. A missionária recorda que Guido participava do Grupo de Oração dos Profissionais da Saúde, na Igreja Santana (RJ).

Relíquias dos Santos 

O Santuário do Pai das Misericórdias abriga sete relíquias de primeiro grau – partes do corpo como sangue, ossos e cabelo – de alguns santos da Igreja que estão distribuídas entre o altar central e a capela São João Paulo II.

Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, Santa Dulce dos Pobres, de Santa Rita de Cássia, Santa Faustina, São Gabriel da Virgem Dolorosa, São João Paulo II e Dom Bosco são relíquias que o Santuário abriga.

Patronos oficiais da Canção Nova

Embora cultivemos devoções pessoais aos diversos santos ou beatos da Igreja Católica; Nossa Senhora Auxiliadora e Dom Bosco são os patronos oficiais da Comunidade Canção Nova  anunciado pelo fundador, padre Jonas Abib.

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Desse modo, no Dia de Todos os Santos convidamos os fiéis a venerar, assim como a expressar suas orações àqueles que nos precederam no Reino dos Céus diante das relíquias dos Santos  do Santuário e assim, pela intercessão de todos os santos corresponder ao desafio do padre Jonas: “Ou Santos ou Nada!”.